A psicologia não existe sem uma proteção – ela está profundamente envolvida na sociedade e nas relações humanas. Quando falamos sobre saúde mental, é impossível ignorar a influência da justiça e da justiça social. Mas ainda existem muitos mitos sobre essa relação. Vamos esclarecer alguns deles:
“Os psicólogos devem ser totalmente neutros em qualquer situação.”
🔴 Mito! A psicologia não é isenta de valores. O Código de Ética do Psicólogo exige compromisso com os Direitos Humanos, a dignidade e o respeito às diferenças. Ser “neutro” diante de injustiças pode significar conivência com opressões.
“Psicologia e política não se misturam.”
🔴 Mito! A psicologia está diretamente ligada às condições sociais, políticas e culturais das pessoas. Questões como saúde mental, desigualdade, violência e preconceito são influenciadas por políticas públicas. Ignorar isso seria negligenciar o impacto do contexto na subjetividade.
“Todo o mundo tem as mesmas condições para lidar com seus problemas emocionais.”
🔴 Mito! Fatores como racismo, LGBTfobia, desigualdade de renda e gênero impactam a saúde mental. Uma psicologia baseada na justiça social regular que nem todos partem do mesmo lugar e buscar esclarecer essas diferenças sem culpabilizar o indivíduo.
“Saúde mental é um direito e não um privilégio.”
✅ Verdade! A psicologia defende que todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde mental de qualidade, independentemente da sua classe social. Por isso, políticas públicas, atendimentos acessíveis e iniciativas comunitárias são fundamentais para garantir essa equidade.
“A Psicologia pode ajudar a desconstruir preconceitos e fortalecer grupos minorizados.”
✅ Verdade! O compromisso com a justiça social faz parte do exercício ético da psicologia . Profissionais podem atuar na conscientização sobre desigualdades, na construção de espaços seguros e no fortalecimento de identidades historicamente marginalizadas.
💬 O que você acha sobre essa relação entre psicologia e justiça social ? Conte nos comentários!
