Você já se perguntou qual é o real propósito da terapia? 🤔 Muitas vezes, ouvimos falar sobre a busca pela “cura” nesse contexto, mas será que é realmente esse o objetivo? 🤷♀️ Hoje, vamos explorar esse tema delicado e esclarecer por que o termo “cura” pode não ser tão adequado quando falamos sobre terapia.
💭 A jornada terapêutica é única para cada um de nós, e o significado de “cura” pode variar de pessoa para pessoa. Mas o ponto principal é que a terapia não se trata apenas de alcançar um destino final e resolver todos os nossos problemas. Pelo contrário, é um processo de autoconhecimento profundo e de enfrentamento dos desafios da vida.
O foco da terapia é permitir que você cresça como indivíduo, aprendendo mais sobre si mesmo e desenvolvendo ferramentas para lidar com as adversidades de forma saudável. O terapeuta é um guia nessa jornada, ajudando você a descobrir suas próprias respostas e promovendo o bem-estar emocional.
Então, por que muitos profissionais evitam falar em “cura” na terapia? A resposta é simples: porque a jornada de autoconhecimento é contínua, não tem um ponto final. A vida está sempre em constante mudança, e nós também estamos em constante evolução. Portanto, não podemos esperar que a terapia nos “cure” de todos os problemas, mas podemos sim aprender a lidar melhor com eles.
Vendo de uma perspectiva no campo de patologias, ainda assim o termo “cura” também não cabe, já que as patologias relacionadas à saúde mental, podem vir a retornarem em algum momento da vida da pessoa, ou seja, não é porque ela faz tratamento e após um período teve remissão de sintomas, que sua patologia, seu transtorno nunca mais vai voltar, existem hábitos e fatores de proteção que caso não sejam mantidos, haja uma maior probabilidade de retornarem.
🙏 Então, não tenha medo de buscar ajuda terapêutica quando sentir necessidade. Abrace essa jornada de autodescoberta e permita-se crescer e evoluir. Lembre-se sempre de que o processo terapêutico é sobre aprendizado e transformação, e não sobre atingir a “cura” definitiva
Veja também nosso artigo sobre o assunto ” o mundo não gira em baixo do seu umbigo “