“Presta atenção nos seus desconfortos.”
Foi isso que a minha psicóloga me disse quando eu me sentia desanimada e infeliz, mesmo com uma vida aparentemente estável. O detalhe? Eu já fazia terapia há 8 anos.
Esse conselho simples me despertou para uma verdade profunda: a consciência emocional é a chave para que a terapia funcione de verdade. De nada adianta se engajar em atividades físicas, cultivar hobbies, manter uma vida social ativa ou sentar semanalmente diante de um terapeuta se, fora dali, você continua ignorando o que sente.
A importância da autorresponsabilidade no processo terapêutico
A vida é feita de ciclos de perder-se e reencontrar-se. Por isso, é essencial estar presente e atento. Terapia não é mágica – é um processo que exige envolvimento ativo. Sem autorresponsabilidade, não há transformação real.
Você já percebeu como os momentos de silêncio dizem muito?
Quando coloca a cabeça no travesseiro, quando tenta se concentrar e a mente vagueia, ou até mesmo durante um banho reflexivo – são nesses instantes de introspecção que a consciência emocional começa a surgir.
Esses momentos podem ser incômodos. Eles podem revelar medos, angústias e inseguranças. Mas também são convites para a cura. Afinal, só é possível transformar aquilo que você aceita enxergar.
Ignorar sentimentos é se afastar de si mesmo
Não é fácil, e nem sempre é agradável. Mas se você está buscando evolução emocional e mudanças verdadeiras na sua vida, vai precisar encarar esse caminho.
Não é só sobre falar na terapia – é sobre viver com presença, acolher o que sente e parar de fugir de si mesmo.
E quer saber? Talvez não seja fácil, mas com certeza é libertador.
