Sente Que Nunca é Suficiente? Isso Pode Ser Autocrítica Excessiva.

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A voz interna que diz que você nunca é boa o suficiente tem nome: autocrítica excessiva. Entenda como esse hábito mental prejudica sua autoestima e bem-estar, e descubra como silenciá-la.

A forma como interpretamos os acontecimentos do dia a dia é profundamente influenciada por nossa bagagem emocional e história de vida. Muitas vezes, essa interpretação é distorcida, e uma das manifestações mais comuns disso é a autocrítica excessiva.

Algumas pessoas acreditam que manter um “senso crítico” sobre si mesmas é um sinal de humildade e uma ferramenta para evoluir. A autocrítica só cumpriria esse papel positivo se fosse equilibrada com o reconhecimento das próprias conquistas e virtudes. No entanto, para muitas mulheres, a autocrítica não é uma ferramenta, mas a voz interna que mais ecoa – e, por falar mais alto, é ela que assume o controle dos pensamentos e comportamentos.

A Autocrítica: A Lente que Distorce Sua Realidade

Imagine que a autocrítica é uma lente através da qual você enxerga o mundo. Com ela, tudo se torna sua responsabilidade e sua falha:

  • As decisões das pessoas que você ama;
  • Os resultados no trabalho;
  • A forma como os outros interagem com você.

Em inúmeras situações, você sente que deveria ter agido diferente ou que, se fosse “melhor”, as consequências seriam outras. Essa voz interna incessante cria uma narrativa de insuficiência que não reflete a realidade.

Como a Autocrítica Impacta Sua Vida e Bem-Estar

Esse hábito mental vai muito além de um incômodo passageiro. Ele atua de formas profundamente prejudiciais:

  1. Paralisa suas decisões: A confiança na sua capacidade de fazer algo dar certo fica abalada. Você começa a antecipar apenas os piores cenários, o que gera medo e evitação.
  2. Corrói sua autoestima: Se nada do que você faz está bom o suficiente, e a culpa é sempre sua, não sobra espaço para se admirar, respeitar ou celebrar suas conquistas. Tudo é invalidado ou minimizado por você mesma.
  3. Prejudica o bem-estar emocional: A carga constante de julgamento e pressão interna é cansativa, podendo levar à ansiedade, esgotamento e uma profunda sensação de inadequação.

Do Reconhecimento à Mudança

A autocrítica constante, quando não é equilibrada pela autoconfiança e pela autocompaixão, deixa de ser um instrumento de crescimento. Ela se torna um filtro mental tóxico que envenena a sua percepção sobre si mesma e sobre o mundo.

Reconhecer que você está presa nesse ciclo é o primeiro e mais importante passo para mudá-lo. Silenciar essa voz interna negativa não é sobre ignorar suas falhas, mas sobre tratar a si mesma com a mesma empatia e compreensão que você oferece aos outros.

Cansada de nunca se sentir boa o suficiente? Está na hora de transformar a sua relação com a autocrítica. Na terapia, você encontra as ferramentas para desenvolver a autocompaixão e reconstruir sua confiança. Entre em contato e dê o primeiro passo.

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