
Minha primeira paciente
A primeira paciente que atendi em psicoterapia na época de estágio, era uma pessoa muito sorridente, animada, que tinha uma visão otimista sobre as pessoas,
Seja bem vinda(o) à minha história profissional. Trabalhar com terapia para mim é como visitar um universo particular, que é a vida de cada paciente que eu tenho, e assim como quando vamos visitar a casa de alguém pela primeira vez, eu me sinto honrada pela confiança e receptividade, e trato esse processo com muito respeito e carinho, ajudar alguém a reorganizar o seu próprio “lar” é delicado e deve ser feito de forma honesta, respeitosa e acolhedora, dessa forma seguindo o ritmo do paciente e seus limites, são direcionadas outras formas de pensar sobre o problema no qual aquela pessoa deseja trabalhar.
Lidar com sofrimento humano e auxiliar no processo de “cura” é um ato de amor em que necessita, acima de tudo, de empatia e o máximo respeito diante de tal sofrimento, visto que nem sempre ele vai vir de um motivo super complexo ou socialmente aceito, muitas vezes pode ser que esse motivo não venha nem do ambiente, e sim dos pensamentos da pessoa, de um medo, de uma insegurança, emoções que não necessariamente são consequências de um fato específico e por isso exige muita coragem por parte do paciente de expressar suas inseguranças e medos e compreensão por parte do terapeuta pra adentrar e entender o universo particular que lhe é apresentado.
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Desde o ensino médio, sempre que pensava em uma profissão, a única ideia que tinha era de que queria ajudar as pessoas de alguma forma, mas não sabia como, apesar disso sabia o que não queria – tão bom quanto saber o que quer, é saber o que NÃO que né, fica a dica, rs; por exemplo, eu sabia que não queria nada que envolvesse muita matemática e nem algo que envolvesse o contato com sangue, então já poderia excluir medicina, enfermagem, entre outras áreas que lidam diretamente com o corpo humano.
Pensei em Farmácia e essa foi a minha decisão até o terceiro colegial, escolhi porque era uma área que lidava com química e na época eu fazia açúcar e álcool e gostava, além disso, como uma típica adolescente, a maioria das minhas amigas estavam indo para a área de química e eu, na tentativa, de não parecer estranha agi como se tivesse certeza que queria algo parecido, mas sempre tinha uma “pulguinha” atrás da minha orelha me dizendo que não era bem isso. Foi quando eu fiz um teste vocacional com uma psicóloga, Sim! Esse foi meu primeiro contato com essa profissão, aos 18 anos e no teste apareceu que minha vocação pendia mais para a área de humanas e fui pesquisar as profissões que foram mencionadas no teste, uma delas foi psicologia e quanto mais eu pesquisava, mais eu me interessava por aquela profissão e pelo curso.
Todo o processo de me tornar psicóloga foi um tanto quanto árduo, tanto em relação à rotina, já que eu trabalhava e estudava a noite e isso exige um pouco, o fato de estar longe da família, época de TCC, etc. Além das questões mais internas, já que eu era uma pessoa tímida e isso começou a pesar com os estágios, o nervosismo de apresentar trabalhos, de interagir com pessoas que eu nunca vi na vida e, finalmente, de atender um paciente, demonstrar empatia, ter raciocínio clínico e tantas outras habilidades que a gente precisa desenvolver para fazer esse trabalho – acredite se quiser, não é só conversar não, rsrs.
A primeira paciente que atendi em psicoterapia na época de estágio, era uma pessoa muito sorridente, animada, que tinha uma visão otimista sobre as pessoas,
Feliz dia das mulheres pra você que tem dupla, tripla, quadrupla jornada. Feliz dia pra você mulher que apesar de estar sobrecarregada, tem gente que
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