Hoje quero propôr uma reflexão sobre distorções cognitivas e o quanto elas fazem com que interpretemos uma situação de forma enviesada e baseado nas nossas crenças.
As distorções cognitivas são formas que os nossos pensamentos automáticos assumem e que são disfuncionais, já que não são baseados na realidade e sim em sentimentos e percepções internas.
Vou citar aqui apenas algumas das distorções mais comuns, na minha experiência profissional:
Catastrofização – A pessoa sempre imagina o pior cenário possível, vendo-o como extremamente doloros, nunca pensando possibilidades mais amenas ou positivas. Ex. ” Eu nunca mais vou encontrar legal o suficiente pra mim”, “Nem vou fazer a prova porque sei que vou fracassar e ter que refazer a matéria.”
Polarização/ Tudo ou nada -O indivíduo interpreta uma pessoa ou situação sempre em dois extremos possíveis, perfeito/ imperfeito, bom/ ruim, sucesso/fracasso. Ex. “Fulana é uma má pessoa porque eu tentei puxar assunto e ela me ignorou”, ” Eu tirei 7 na prova, portanto fui um fracasso, já que estudei tanto.”
Desqualificação dos aspectos positivos – A pessoa, pode até identificar aspectos positivos em si ou em seu comportamento, mas tende e invalida-los. Ex. ” Só consegui ir bem na prova porque tive uma boa noite de sono.” “Eu consegui essa vaga porque o candidato anterior era realmente muito inadequado para o cargo.”.
Raciocínio emocional -O que eu sinto é verdade absoluta, então minhas emoções refletem as coisas como elas são realmente. Dessa forma, deixo que as minhas emoções guiem meus julgamentos e comportamentos.
É claro que fatalmente reproduzimos alguns desses tipos de pensamentos, o perigo está na frequência disso, caso seja alta é importante aprender a identifica-los e flebiliza-los deixando de perceber esses pensamentos como verdade absoluta, visto que, nem sempre as pessoas estão fazendo algo para te atingir, te magoar, etc…